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domingo, 4 de novembro de 2012

A vida pregressa de alguns figurões do alto clero do jornalismo brasileiro e das empresas para as quais trabalham


por Paulo Jonas de Lima Piva

Eles ganham muito bem, são estrelas, parte orgânica de nossa elite preconceituosa e com mania de aristocratismo; dizem o que os seus patrões, patrocinadores e políticos da preferência dos seus patrões e  dos seus patrocinadores esperam que eles digam. São implacáveis com o PT, com o MST e o Bolsa Família; odeiam Lula, Chávez, Evo, as cotas, o ENEM e mais ainda a regulamentação da mídia. Em contrapartida, temem e bajulam Serra, votam no DEM, no PSDB e acham FHC, Gabeira, Marcelo Freixo e Caetano Veloso o máximo.  Desconversam quando o assunto é a privataria tucana e os índices sociais de antes da ascensão de Lula ao Planalto. São neoliberais, acreditam nas privatizações e no "Criança Esperança" como soluções para os problemas do país e, certamente, depois de passarem o dia manipulando e distorcendo os fatos, oram toda noite antes de dormir. Refiro-me aqui aos figurões do alto clero do jornalismo brasileiro, pitbulls conservadores que abusam em hipocrisia e cinismo ao se colocarem como paladinos da democracia, da ética e da liberdade. São neles que muitos brasileiros acreditam e que muitos brasileiros financiam com assinaturas e audiência.

Abaixo, a vida pregressa de alguns desses ideólogos do alto clero do jornalismo brasileiro e das empresas para as quais trabalham:


O global Alexandre Garcia quando era porta-voz do governo do general Figueiredo


Roberto Marinho, dono da Globo, de braços dados com o general Figueiredo


Boris Casoy, âncora do telejornalismo da Band e que humilha garis, quando era membro, nos anos 60, do Comando de Caça aos Comunistas (CCC).


Augusto Nunes, comentarista da Veja, e Roberto Civita, dono da Veja, ao fundo, atrás do general Figueiredo. Na frente, em destaque, Paulo Maluf em pleno vigor político.


Trecho de editorial da Folha de São Paulo defendendo o governo sanguinário do general Garrastazu Médici. Lembrando, segundo editorial recente da Folha, a ditadura militar brasileira foi na verdade uma "ditabranda" (sic!)
O Pensador da Aldeia

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